O Diretor do Museu de História Natural de Nova Iorque, Dr. Cressy Morrison, publicou uma obra notável. Nela, o autor listava as 7 Razões pelas quais ele acreditava em Deus, tendo como base o olhar científico. Prepare-se para expandir seu horizonte e admirar a beleza da criação…

1. Probabilidade

Se tivermos nas mãos 10 moedas de $ 1,00 (um dólar), enumeradas de 1 a 10 e as colocarmos em uma sacola escura, qual seria a chance de retirar a moeda número 1 sem olhar? Seria de 1 acerto para 10 tentativas. Se colocássemos novamente essa moeda na sacola e tentássemos retirar a de número 2 na sequência, qual seria a chance de isso acontecer? Seria de uma em 100 tentativas. Se novamente colocássemos a moeda de número 2 na sacola, qual seria a chance de retirar a de número 3 na sequência? Seria de 1 acerto para 1.000 tentativas. Se novamente colocássemos a moeda de número 3 na sacola, e assim sucessivamente, a probabilidade de retirarmos todas as 10 moedas na sequência é de uma para 10 bilhões de tentativas fracassadas!

Então, eu creio em Deus por causa de uma razão que está diante de nós: o cosmos, com suas leis de harmonia. Por exemplo, o movimento de rotação da Terra é de 24 horas, 12 de luz e calor e 12 horas de sombra e frio. Não é por acaso. Se este movimento demorasse 240 horas a vida na Terra seria impossível. O sol queimaria tudo nas 120 horas de calor e aquilo que sobrevivesse seria exterminado nas 120 horas de frio.

Mas não é apenas isso. Se por acaso a nossa atmosfera, que mede 60 quilômetros, fosse menor em apenas 10 quilômetros, a vida na Terra seria destruída pelos milhões de fragmentos especiais que bombardeiam nosso planeta a todo instante.

Se o fundo do oceano fosse apenas 3 metros mais profundo, a vida na Terra seria impossível, pois nosso oxigênio seria absorvido pela água e não conseguiríamos respirar na superfície rarefeita.

Se por acaso a lua estivesse mais perto de nós cerca de 10 mil quilômetros, a vida também seria impossível, pois as ondas do mar cobririam até as mais altas montanhas do Himalaia. Assim como a distância entre a Terra e o sol, que é de 150 milhões de quilômetros, não é por acaso. Pois se fosse um pouco mais perto ou mais longe a vida aqui não existiria tal qual a conhecemos.

Ou seja, existem leis inteligentes que regem todo o universo. Essas leis foram pensadas e elaboradas. Toda esta ordem e harmonia jamais poderiam ter sido fruto do acaso.

2. Vida

Se perguntarmos a cada um “que é a vida?”, cada qual terá uma definição própria – e incompleta. O filósofo tangenciará a vida de acordo com sua escola de pensamento. O biólogo, o químico, o poeta ou até uma criança, sempre interpretará a vida dentro da sua própria ótica limitada.

E mesmo com toda esta complexidade a vida é tão caprichosa que não há duas folhas sequer, ou duas impressões digitais iguais em todo o planeta. Pense nos incríveis fenômenos biológicos.

A raiz da planta tem o extraordinário poder de transformar água em madeira ou até mesmo em açúcar. Isso só poder ser obra de um artista divino.

Toda a vida que conhecemos deriva de apenas dois elementos: um protoplasma e um raio de sol.

Se toda a vida animal e vegetal da Terra fosse extinguida e tudo o que restasse fosse um protoplasma e um raio de sol, dentro de 10 milhões de anos, a vida novamente estaria refeita como hoje. Tudo orquestrado por um cosmo inteligente.

3. O instinto dos animais

Que é o instinto? As melhores definições sobre o instinto ainda são insuficientes.

Pegue o extraordinário caso da vespa como exemplo. A vespa sabe por instinto, esta forma de conhecimento intrigante e incompreendida por nós, que logo após a sua reprodução ela irá morrer. Por isso, na noite nupcial ela faz um voo especial em busca de um gafanhoto. Aplica-lhe uma picada no sistema nervoso com uma dose exata de veneno que não mata o gafanhoto, mas o deixa paralisado, pois ele morto não serviria para nada.

Ela, então, o atrai para uma cova e deposita os ovos especificamente nas regiões não vitais do seu abdômen. Feito isso, ela voa e morre. Nenhuma vespa jamais viu a sua prole.

Mas ela sabe por instinto que seus descendentes nascerão já adultos – e com fome. E ainda que eles precisam de carne viva, pois não sobreviveriam se ela já estivesse morta. E nunca a vespa erra, pois se não fosse desta maneira, a espécie seria extinta. Cientistas da entomologia já tentaram produzir artificialmente em laboratório o veneno para paralisar mas não matar o gafanhoto e até hoje não obtiveram êxito.

O salmão, quando ele vai se reproduzir, abandona o lugar onde viveu e nada contra a correnteza. Ali reproduzem e morrem. Os seus descendentes ao nascerem nadam no sentido contrário e passam a habitar o mesmo lugar que habitaram seus pais – e nunca se enganam.

As enguias, quando chega a época da reprodução, atravessam todo o oceano em direção de uma região particular de águas profundas nas Bermudas, onde procriam e morrem. Os seus descendentes ao nascerem fazem o caminho de volta e passam a habitar as águas de seus ancestrais e nunca erram o caminho. Jamais foram encontradas enguias americanas em águas europeias e tampouco enguias europeias em águas americanas.

E o que é mais impressionante. Como as enguias europeias devem percorrer um percurso mais longo para chegar lá, elas atrasam a sua reprodução em um ano para chegarem juntas com as americanas.

E o João de Barro? Quando chega a primavera, ele sobe até o galho mais alto de uma árvore, direciona o bico para o alto a fim de saber qual será a direção do vento do próximo inverno e constrói a sua casa com a entrada virada para o sentido oposto. Se não tivesse este cuidado, os ventos frios matariam a sua prole. E ele nunca erra.

4. Genes e cromossomos

Os genes e cromossomos, que foram descobertos no século XIX, são tão extraordinários que se toda a população da Terra (7,1 bilhões de pessoas) fosse reduzida a sua condição inicial de genes e cromossomos, não encheriam um dedal de costureira.

Imaginem que neste pequeno espaço caberia todo o código genético da humanidade, todas as características específicas de cada habitante em nosso planeta. Esse pequeno material genético seria capaz de fabricar 7 bilhões de corpos diferentes entre si.

5. Inteligência

O instinto é uma nota monótona que se repete sempre igual. A primeira vespa fez assim. A que será a última também fará assim.

Já a inteligência são todas as sete notas musicais. É a grandeza que nos permite imaginar, criar, questionar e evoluir através do tempo. E isso nos permite infinitas possibilidades.

Aliás, que é o infinito? Em nossa mente limitada podemos compreender cognitivamente o sentido de infinito, mas somos incapazes de explicar como algo pode não ter começo ou não ter fim.

6. Equilíbrio Ecológico

Uma sabedoria magistral fez que os insetos respirassem através de tubos e que a medida que eles crescem os tubos não crescem. As cigarras, por exemplo, elas se desenvolvem, mas seus tubos respiratórios não até o ponto que ela arrebenta suas costas no esforço de tentar respirar e morre por asfixia.

Não é por acaso. Existem classificadas 750 mil famílias de insetos, se eles crescessem nossa vida seria impossível. Então, uma inteligência limitou este desenvolvimento.

Na Austrália, a maior ilha continental da Terra, houve um fenômeno bastante curioso. As terras australianas não eram aráveis, pois os ventos que sopravam do mar matavam as plantas tenras. Então, os australianos tiveram uma ideia: construir cercas vivas com palmáceas. Porém, o resultado foi desastroso.

Não havia ali inimigos naturais das palmeiras e elas começaram a se multiplicar descontroladamente e a invadir as terras. Em 10 anos, a Austrália havia perdido uma área correspondente ao tamanho das ilhas britânicas.

Foi dado um alarme internacional, utilizaram os mais fortes herbicidas, queimadas programadas, mas nada parecia conter o avanço da vegetação. Aldeias foram fechadas, fazendas abandonadas, cidades desapareceram até que chegou um ponto que tiveram que organizar um congresso com os melhores entomologistas do mundo em Sidnei para tentar encontrar uma solução.

Eles chegaram à conclusão que a melhor saída seria encontrar um besouro que gostasse daquela palmeira e que fosse também faminto e bom reprodutor. Partiram nesta busca e encontram o candidato perfeito coincidentemente no nordeste do Brasil.

Chegando à Austrália, os besouros começaram a devorar com volúpia as palmeiras e a se reproduzirem. Comiam e reproduziam-se com tamanha velocidade que foram dizimando as árvores. Entretanto, agora os australianos haviam se deparado com um problema ainda maior: o que fariam com os besouros?

Até que a natureza sempre sábia, com o tempo, resolveu a questão. A medida que o número de palmeiras foi diminuindo, os besouros não tinham mais alimento com abundância e foram morrendo até que se chegou a um equilíbrio. O ecossistema encontrou a proporção adequada entre besouros e palmeiras.

7. Imaginação

Deus está contido em nossa imaginação. É através da imaginação que conseguimos expandir o conhecimento.

Se você, em uma noite de inverno, sair por uma estrada sem iluminação artificial e olhar para o céu, poderá imaginar que estará enxergando milhões de estrelas, mas a verdade é só se pode observar somente 2.500 a olho nu.

Mas se usar um binóculo, poderá vê-las em número de 15 mil. Se usar um telescópio doméstico, poderá vê-las em número de 150 mil. Se usar o telescópio de Palomar na Califórnia, poderá vê-las em número de 30 milhões, o que é apenas uma fração de nossa Via Láctea que contém 200 bilhões de estrelas. Mas se utilizar o telescópio Hubble no espaço, será capaz de avistar mais de 200 bilhões de galáxias. E mesmo assim este número ainda é insignificante se comparado ao número de átomos que temos em nosso corpo.

Quando você mastiga, aproximadamente 5 mil corpúsculos gustativos na língua são ativados dando início ao magnífico processo de digestão. Se você pensar agora em um delicioso filé, seu estômago de imediato começa a preparar os ácidos e sais necessários para a digestão da carne.

Entretanto, se subitamente, você decide desistir da carne e começa a pensar em uma suculenta fruta, o estômago joga fora aquela solução e começa a preparar-se para a digestão do vegetal em um automatismo de ordem fisiológica que nos faz imaginar a inteligência e complexidade divinas.

Esse fenômeno é obra do mais avançado computador que existe: o cérebro humano com seus 100 bilhões de neurônios, com funções específicas trabalhando juntos sem parar em perfeita harmonia.

Após 20 dias da fecundação do óvulo, o zigoto, que é a célula resultante do gameta masculino ao feminino, dispara uma faísca elétrica que faz com que ele comece a pulsar mesmo sem o coração que ainda nem se formou. Deste momento em diante as pulsações continuarão até o final da vida. Para se ter uma ideia, o coração de um homem de 70 anos já bateu 4 bilhões de vezes sem nunca parar de trabalhar.

Se tomarmos uma picada de alfinete, milhares de capilares serão destruídos. Mas tão logo isso ocorra o corpo já começa a produzir os seus substitutos que ocuparão exatamente o mesmo lugar.

Se tomarmos um talho nas mãos e o sangue começar a escorrer, imediatamente a fibrina produz um coágulo tampão que estanca o sangramento e impede que morramos de hemorragia. O nosso sistema circulatório possui aproximadamente 190 mil quilômetros de distância comunicando-se entre si. Toda esta organização física é mais uma evidência da criação divina.

A existência de Deus se torna lógica

Ainda que você remova totalmente da equação a questão da fé, a existência de Deus é muito mais lógica para a minha razão do que qualquer outra explicação ateísta.

Portanto, por essas e outras razões, por toda a grandiosidade do universo, da vida, para mim, faz muito mais sentido acreditar na existência de Deus. A sua negação, de uma forma maior que a nossa capacidade de compreensão é apenas fruto da vaidade e arrogância humana. Diante de toda esta grande e do tamanho da nossa insignificância perante o cosmos, cabe-nos a humildade e a contemplação.
 
* Adaptado da palestra do orador Divaldo Pereira Franco.

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Paulo Machado
Paulo Machado
Paulo Machado trabalhou por vários anos ligado à ONU, aprendeu 5 idiomas, viajou por quase 30 países, morou no Canadá e na Itália, onde trabalhou com o jogador de futebol Clarence Seedorf no Milan.

É Professor Referência da PUCPR, autor do livro “O Verdadeiro Sucesso” e hoje, com mais de 20 anos de experiência, ajuda pessoas e empresas a crescerem por meio de sua Consultoria, Palestras e Treinamentos.