Por que você deve investir no seu desenvolvimento? Se fosse para responder de uma maneira seca e direta, eu diria mais ou menos assim: “Simplesmente porque se não fizer isso você vai estar condenado a uma vida de mediocridade”. E você não vai querer chegar no final dos seus dias, olhar para trás e se dar conta de que teve uma vida muito aquém do que realmente era capaz.
Pare e pense por um instante…
Todas – e eu digo todas mesmo – as pessoas de sucesso buscaram de alguma forma o autodesenvolvimento. As habilidades necessárias para que se tornassem bem-sucedidas não lhes foram concedidas gratuitamente, foram adquiridas através de um esforço consciente ao longo de muitos anos.
Afinal, como alguém pode almejar grandes realizações no trabalho ou na vida sendo uma versão mediana de si mesmo, não é? Quem chega aos 10% do topo é porque teve, em algum momento, a iniciativa de começar um processo de desenvolvimento para buscar a melhor versão de si mesmo. Para mim, esta é a maior diferença entre as pessoas bem-sucedidas e as outras.
O problema é que a maioria nunca inicia esse processo, mas espera que algo “aconteça” em sua vida, não toma essa iniciativa e, quando se dá conta, o tempo passou e os anos ficaram para trás.
E se você quiser saber se você corre o risco de ser uma dessas pessoas, basta responder a uma simples pergunta: “O quanto você está disposto a investir para se tornar uma pessoa melhor?”. O seu sucesso está íntima e diretamente ligado a quanto você está disposto a investir em si mesmo. Querer uma vida melhor, todos querem. Querer se desenvolver todos dizem que querem. Agora, a diferença está no seu nível de comprometimento com o seu desenvolvimento demonstrado através de suas ações.
E aqui eu não estou falando só de dinheiro, mas de tempo, energia mental, renúncias… Tampouco estou falando apenas do seu desenvolvimento profissional, mas de aumentar o seu valor como um ser humano integral e se transformar em uma pessoa melhor em todos os sentidos.
Isso, sim, gera transformação na sua vida: a sua busca pelo seu próprio desenvolvimento. Este é o único caminho. Somente conseguindo extrair o seu verdadeiro potencial, você será capaz de construir uma vida de sucesso.
 

O melhor investimento que você pode fazer

Eu enfatizei bastante o termo “investir em si mesmo”, mas qual é o sentido da palavra investir? Vamos analisar um momento a diferença entre gasto e investimento? Para entender essa distinção com mais clareza, podemos traçar um gráfico com dois eixos: Valor e Tempo.
Agora pense no valor das coisas ao longo do tempo. Quando você compra um aparelho eletrônico, um carro, uma roupa, tão logo você sai da loja essas coisas já começaram a perder o valor. Se você precisar vendê-las, conseguirá um valor menor do que o original. Isso é, portanto, um gasto.
Já um investimento são as coisas cujo valor aumenta com o passar do tempo, por exemplo: uma aplicação bancária, um imóvel, uma empresa. Essas coisas, quando bem administradas, valem mais conforme o tempo passa.
E, de todos os investimentos que você pode fazer para crescer, qual é o melhor deles? É o investimento em si mesmo, no seu Desenvolvimento Pessoal, pois aumentar o seu valor é o melhor que você pode fazer para conquistar o todas as coisas que você almeja na vida.
Aliás, todos nós queremos muitas coisas, mas você já parou para pensar quanto você realmente merece o que deseja?
Pare e reflita: o que você mais quer na vida?
Ter um milhão de reais no banco? Quão digno e merecedor você é de possuir esse dinheiro?
Encontrar o parceiro ideal? O quanto você merece ter essa pessoa ao seu lado?
Quer ter um corpo em forma? Um negócio de sucesso? Um filho bem-educado? O princípio é o mesmo!
As pessoas que conquistam essas coisas não chegam lá por acaso, mas por mérito. Por isso, lembre-se sempre:
O melhor investimento que alguém pode fazer é investir em si mesmo, aumentar o seu valor, para se tornar digno de receber aquilo que almeja.
Caso ainda não esteja convencido, aqui estão, de maneira bem objetiva, algumas razões (entre muitas outras) pelas quais você deveria investir agora mesmo (não é amanhã, não é semana que vem, é já!) no seu próprio desenvolvimento.
O tempo passa…
Se você não tomar uma atitude agora, os anos passarão em um piscar de olhos e você não vai perceber. Quando se der conta, lá se foi o tempo e você continua aí levando a mesma vida, fazendo as mesmas coisas. Infelizmente, para muitos, esse despertar acontece somente quando já é tarde demais.
A educação da vida não é suficiente
Se você acha que aquilo que aprende com a universidade, a empresa etc. é suficiente, sinto informar, mas isso apenas o coloca na média – e se fizer bem feito ainda! A diferença está no que você faz além da média. Então, é você quem deve ir atrás do próprio desenvolvimento, pois ele não virá até você.
A felicidade está no progresso
Na natureza o que não está crescendo, está morrendo. Não importa onde você esteja, se estiver no mesmo lugar há algum tempo, vai começar a se sentir infeliz. Por mais que ganhe 100 mil reais por mês fazendo o que ama etc. A estagnação sempre gera um vazio, pois todos nós temos a necessidade/obrigação de continuar crescendo de alguma forma.
Para concluir este capítulo, deixo uma história sobre o nosso desenvolvimento…

A diferença entre Águias e Patos

Eu estava no aeroporto de Nova York aguardando na fila quando um táxi encostou. A primeira coisa que eu notei era como o carro estava impecavelmente limpo, seu brilho chegava a reluzir. Elegantemente vestido com uma camisa branca, uma gravata preta e uma calça que parecia ter sido recém passada, o motorista apressou-se em sair para contornar o carro e gentilmente abrir a porta do passageiro para eu entrar.
Ele me entregou um belo cartão de visita e disse: “Eu sou o Wally, seu motorista! Enquanto carrego sua bagagem no porta-malas, gostaria que o senhor lesse a minha Missão como profissional de transporte urbano”. O cartão dizia:
Declaração da Missão do Wally:
“Levar meus clientes aos seus destinos da maneira mais rápida, segura e econômica possível em um ambiente amigável e proporcionando uma experiência agradável”.
Eu fiquei impressionado, especialmente quando notei que o interior do táxi fazia jus ao exterior. Parecia que havia sido especialmente limpo só para mim.
Ao sentar-se no banco do motorista, Wally me disse: “O senhor aceita um café? Eu tenho uma garrafa térmica com café fresco e outra com um descafeinado”.
Eu brinquei e disse: “Na verdade, o que eu gostaria mesmo era de um refrigerante”.
O Wally sorriu e disse: “Sem problemas. Eu tenho um frigobar com Coca-Cola, Coca Zero, suco de laranja e água”.
Sem conseguir conter minha surpresa, eu disse: “Eu aceito uma Coca, obrigado”.
Entregando-me a bebida, Wally disse: “Se o senhor quiser algo para ler, eu tenho o The Wall Street Journal, Time, Sports Illustrated e USA Today”.
Enquanto arrancávamos, ele me entregou outro cartão e informou: “Essas são as estações que tenho à disposição e as músicas que elas tocam caso o senhor queira escutar um pouco de rádio para relaxar”.
Como se não bastasse, Wally me perguntou se a temperatura do ar-condicionado estava ao meu agrado. Então, sugeriu o melhor caminho durante aquele horário do dia. Também me disse que seria um prazer conversar e falar sobre os pontos turísticos ou, se eu preferisse, ele me deixaria a sós com os meus pensamentos.
Eu perguntei: “Wally, você sempre atendeu seus clientes assim?”.
Wally sorriu pelo retrovisor e respondeu: “Não, nem sempre. Na verdade, faz apenas dois anos. Nos meus primeiros anos dirigindo eu passava meu tempo reclamando, como a maioria dos taxistas. Até que um dia eu ouvi no rádio um especialista em Desenvolvimento Pessoal chamado Wayne Dyer.
Ele dizia que se você acordar de manhã com a expectativa de que terá mais um dia difícil, raramente irá se desapontar.
Wally me contou que o autor falava na obra: “Pare de reclamar! Diferencie-se de seus concorrentes. Não seja um pato. Seja uma águia. Patos resmungam e reclamam. Águias possuem o céu para si e voam acima da multidão”.
“Aquilo me acertou em cheio”, disse Wally. “Era como se o Dr. Wayne estivesse falando aquilo para mim em particular. Eu ficava o tempo inteiro resmungando e reclamando, então decidi mudar de atitude e me tornar um águia! Olhei os outros táxis e seus motoristas em volta. Os carros estavam sujos, os taxistas não eram amigáveis e os clientes estavam insatisfeitos. Então, decidi implementar algumas mudanças, um pouco de cada vez. Como os clientes respondiam de uma maneira positiva, eu fazia cada vez mais.”
Então, eu falei: “Imagino que tenha valido a pena”.
“Com certeza!”, ele respondeu. “Meu primeiro ano como uma águia, eu faturei o dobro do que no ano anterior. Este ano eu irei provavelmente faturar quatro vezes mais. Você teve sorte em me pegar hoje. Eu não costumo mais ir até o ponto. Meus clientes me ligam o tempo todo e preenchem minha agenda. Quando não posso atendê-los, sempre os encaminho a um taxista da minha confiança e sou recompensado por isso.”
Wally era incrível. Além de trabalhar com paixão todos os dias, ele já estava administrando paralelamente um serviço de limusine.
E sabe o que é mais impressionante? Os seus colegas do ponto ainda achavam que ele havia tido sorte.
(História baseada em uma palestra do dr. Wayne Dyer)
Eu já devo ter falado sobre essa história a mais de 50 taxistas ao longo dos anos. Entretanto, somente dois realmente mudaram a maneira de trabalhar. Os outros permaneceram patos e me explicaram todas as razões pelas quais não podiam implementar nada do que eu lhes havia sugerido. Somente aqueles capazes de vencerem essa resistência tornam-se águias. E você, o que escolhe ser na sua profissão?
Eu espero que a partir de agora você comece uma nova busca consciente e focada pelo seu desenvolvimento, uma jornada rumo à melhor versão de si mesmo. Como diz um ditado chinês:
“A melhor época para plantar uma árvore foi há 20 anos. A segunda melhor é agora”.
Para concluir esta obra, deixei um capítulo muito especial para o final. Um capítulo sem o qual nenhum dos outros faria sentido. O tema que você irá ver a seguir transcende todos os outros e dá um sentido e uma beleza muito maior a nossa vida.
(Continua…)

Para saber mais: www.paulomachado.com
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Paulo Machado
Paulo Machado
Paulo Machado trabalhou por vários anos ligado à ONU, aprendeu 5 idiomas, viajou por quase 30 países, morou no Canadá e na Itália, onde trabalhou com o jogador de futebol Clarence Seedorf no Milan.

É Professor Referência da PUCPR, autor do livro “O Verdadeiro Sucesso” e hoje, com mais de 20 anos de experiência, ajuda pessoas e empresas a crescerem por meio de sua Consultoria, Palestras e Treinamentos.