Hoje, um caro amigo me ensinou sobre o que é a Páscoa Judaica… eu achei muito interessante. Afinal, qual é a diferença com a Páscoa Cristã que representa a ressurreição de Cristo?
A Páscoa Judaica está ligada as 10 Pragas do Egito, mais especificamente, a ultima delas, quando Deus enviou o Anjo da Morte para tomar a vida de todo primogênito daquela terra.
Móises e Arão instruíram os judeus ordenando-lhes que sacrificassem um cordeiro puro e passassem seu sangue no batente das portas. Nas casas onde houvesse o sangue na entrada, o primogênito seria poupado, pois o Anjo não entraria para matá-lo. (Êxodo, Capítulo 12)
Aqui está uma cena muito legal do filme “O Príncipe do Egito” que ilustra bem:
O curioso é que as instruções eram bem específicas: tinha que ser um carneiro ou um cabrito sem defeito, de um ano, a carne teria que ser assada na brasa e comida com pão sem fermento (que representava algo impuro, que estragava as coisas), a sobra deveria ser queimada etc.
Então, essa passou a ser a Páscoa Judaica, “Pessach” em hebraico, que representa passagem.
Foi nesta noite específica que o faraó Ramsés finalmente cedeu e pediu que o povo de Israel partisse logo do Egito. Por isso, a Páscoa representa a libertação do povo hebreu.
Quase 1500 anos depois, João Bastista disse: “Eis aí o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. (Jo 1,29).
Mas, o mais intrigante é que João Bastista morreu antes de Cristo e, por muita coincidência, a condenação e morte de Jesus ocorreu exatamente no dia da Páscoa para os Judeus. Por isso, ele é visto pelos cristãos como o “cordeiro puro” que foi sacrificado para a libertação, dessa vez não do Egito, mas da própria morte.
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