Muitos de nós somos encorajados desde pequenos a acreditar que podemos ser o que quisermos na vida. Tem gente que acredita ter o “problema” de ser bom em muitas coisas” e por isso tem dificuldade em se encontrar na carreira.
Mas o fato é que ninguém é excelente em muitas coisas. Ou melhor, para não dizer ninguém, a cada meio século surge no planeta alguém como Leonardo Da Vinci. Então, se você for o próximo gênio da humanidade, desconsidere o que vou escrever, mas, caso contrário, vai perceber que as suas opções são muito mais limitadas do que você talvez imagine.
O mundo moderno é muito competitivo e a única forma de ser bem sucedido neste cenário atual é alcançando a alta performance para conseguir estar entre os melhores da sua área. Ocorre que só existe UM caminho para chegar lá e este caminho passa pelo autoconhecimento. A única forma de alcançar a excelência de si mesmo é concentrando seus esforços naquele conjunto de poucas habilidades que você tem um grande talento natural.

Uma lacuna em nosso processo de formação

Peter Drucker afirmava: “Ninguém alcança a alta performance trabalhando em cima de seus pontos fracos. A excelência só pode ser atingida a partir do desenvolvimento dos seus talentos naturais.”
O problema é que nós não somos ensinados durante todos os longos anos de nossa formação tradicional a identificar quais são os nossos pontos fortes e aí fazemos escolhas erradas que infelizmente acabam muitas vezes nos custando décadas de insatisfação e frustração profissional.
No formato atual, o jovem, com a imaturidade natural de alguém de 16 anos, deve enfrentar uma das escolhas mais difíceis da vida diante do vestibular sem ter sido minimamente preparado para isso. Nem a escola, nem os pais, nem a universidade o ajudam para que possa tomar uma decisão com propriedade, apoiada por um alto nível de autoconhecimento e uma clareza sobre o futuro que lhe aguarda no caminho escolher para si.
E aí o que acontece? Esse jovem acaba tomando uma das decisões mais importantes da sua vida sem o mínimo de lucidez, baseado em um “achismo” totalmente vago. “Eu acho que eu quero ser publicitário.” E o pior é que isso acaba conduzindo ele a um círculo vicioso…
 
 

Caindo em um Círculo Vicioso

Ele descobre no meio do curso que ser publicitário não é sua vocação, mas como já está na metade, decide ir até o fim. Quando se forma, sabe que não é aquilo que quer fazer, mas como já está com mais de 20 anos e precisa trabalhar, pagar as contas, criar independência, vai procurar emprego nesta área onde tem o diploma. Trabalha alguns anos, está insatisfeito, mas, porque não tem experiência em outra área, sente-se refém da profissão atual.
Até que um belo dia, às vezes depois dos 30, 40, 50… ele finalmente cria a coragem de mudar e vai atrás do autoconhecimento para descobrir sua verdadeira vocação. E aí tem que começar do zero lá na frente quando poderia ter feito isso aos 17 anos. Aliás, o quanto essa pessoa não daria para poder voltar no tempo e passar por um processo mais profundo lá atrás para descobrir sua verdadeira vocação profissional?
Enquanto você não tiver clareza de quais são seus verdadeiros talentos, você será sempre prisioneiro de uma carreira de frustrações e insatisfação profissional, vivendo muito aquém do que você é capaz.
E não importa a sua idade hoje… talvez você seja um jovem com menos de 20 anos, neste caso ótimo! Aproveite este texto para ter esse despertar e vá atrás do seu autoconhecimento, pois você terá todo o tempo a seu favor. Mas se você já passou dos 30, 40, 50, isso não importa! O que passou, passou… o que interessa é o que você pode fazer daqui para frente e nunca é tarde para você parar um instante, refletir mais profundamente sobre sua vida e iniciar um novo ciclo de crescimento em busca dos seus sonhos. Além disso, se você tem um filho jovem… ajude-o nessa busca. Ofereça apoio, muitos “gritam desesperada e silenciosamente” por esse tipo de apoio.
 

Mas, como então descobrir minha vocação profissional?

Bom… eu falei bastante sobre o problema e sobre o alto preço que ele acaba custando a tantas pessoas. Diante de tudo o que escrevi, a grande questão que surge é: Como eu faço para iniciar a busca pelo meu autoconhecimento e identificar com clareza quais são os meus talentos naturais para que possa alcançar a excelência de mim mesmo e encontrar a tão sonhada realização profissional?
É isso que nós vamos ver na próxima semana…

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Paulo Machado
Paulo Machado
Paulo Machado trabalhou por vários anos ligado à ONU, aprendeu 5 idiomas, viajou por quase 30 países, morou no Canadá e na Itália, onde trabalhou com o jogador de futebol Clarence Seedorf no Milan.

É Professor Referência da PUCPR, autor do livro “O Verdadeiro Sucesso” e hoje, com mais de 20 anos de experiência, ajuda pessoas e empresas a crescerem por meio de sua Consultoria, Palestras e Treinamentos.